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Série do Netflix, “Street Food”, desembarca em Salvador

Dona Suzana série Street Food Salvador Dona Suzana série Street Food Salvador

É com muito prazer que escrevo para vocês esta novidade. Salvador foi a escolhida para representar o Brasil, na série do Netflix, “Street Food”, que estreou, hoje, 21 de julho, na plataforma streaming. Vamos também compartilhar com vocês a entrevista exclusiva com diretor, Daniel Milder, sobre os bastidores da produção cinematográfica. 

Comida de Rua - série Street Food Salvador
Feira de rua em Salvador. Fotos: Divulgação Street Food, Netflix.

Em sua segunda temporada, a série documental traz a história de perseverança de pessoas fortes, que representam a comida rua de cada cidade por onde cada episódio foi gravada. É emocionante e muito instigante (vontade de se teletransportar), ao assistir a primeira temporada, que aconteceu na Ásia. 

Agora imagina os novos seis episódios, que foram gravados na América Latina, tendo como cenário a Argentina, México, Peru, Colômbia e Bolívia, além do Brasil com destaque para a capital baiana.

Podemos esperar que o acarajé, a comida de rua mais famosa de Salvador, esteja presente? Sim! Não teria como não citá-lo, mas a história principal é da Dona Suzana, do Ré Restaurante, localizado na comunidade da Gamboa, que transformou o seu lar em um inusitado restaurante. 

Moqueca baiana - Repórter Gourmet série Street Food Salvador
Moqueca de peixe baiana.

Há também outras mulheres inspiradoras que tiram o seu sustento das praias, como a Martinha do Pirão ou Abará, que usa sua voz para chamar a atenção dos clientes na areia do Porto da Barra. Como especialista, a chef e pesquisadora Tereza Paim, compartilha seus conhecimentos junto com o professor de antropologia, Vilson Caetano de Souza Jr.

Tendo ainda outros personagens, como a história de um baiano do Candeal, e para trazer arte para a série ainda há o pessoal do coletivo MUSAS, coletivo de arte de rua iniciado por Júlio Costa, Bigode e Priske. 

Colaborei com a série! 

Já posso atualizar o meu currículo no Linkedin. Meu nome está nos créditos finais, nas letrinhas pequenas! Senso de humor a parte, foi um imenso prazer poder colaborar com uma produção cinematográfica, principalmente por sua essência de conectar pessoas, histórias e culturas através da comida, tendo um impacto enorme. 

A série tem uma influência positiva que muda tendências de consumo pelo mundo e contribui para o desenvolvimento de cada lugar por onde é gravada a série. E neste caminho, conheci o querido diretor da produção Street Food, Daniel Milder. Pude bater um  papo com ele sobre algumas curiosidades da série os bastidores e sua opinião sobre Salvador. Como dizemos por aqui, ficou massa! 

Daniel Milder, diretor série Street Food
Daniel Milder, diretor série Street Food, Netflix.

Gabrielle Muniz – Da Ásia para a América Latina. Por que Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, México e Peru?

Daniel Milder – Reduzir a lista de países para focar foi provavelmente a parte mais difícil do processo. No final, tudo se resumia aos fornecedores que queríamos focar e à logística das filmagens em locais diferentes, mas definitivamente esperamos voltar para mais uma temporada para explorar todos os lugares que perdemos.

Gabrielle – O Brasil é um país incrível em sua gastronomia. Foi difícil escolher uma única cidade para representar? E por que Salvador? 

Sim. Muito difícil. Obviamente, o Brasil é um país enorme, com incrível diversidade, comida e cultura. Mas queríamos fugir das maiores cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro e, por isso, rapidamente reduzimos nossa lista para Salvador e Manaus. Por fim, decidi ir para Salvador porque é muito importante para a história do país e tem uma cultura tão única. Percebi que sempre que mencionei Salvador para alguém do Brasil, seus olhos se iluminavam. Além disso, eu senti que era importante focar em pelo menos uma cidade da América Latina na qual pudéssemos conversar sobre a influência da África na cultura e realmente não há cidade melhor para fazer isso do que Salvador.

Foi sua primeira vez em Salvador, ou no Brasil?

Eu já estive no Rio de Janeiro e São Paulo, mas era a minha primeira vez em Salvador e adorei. Mal posso esperar para voltar.

Como foi a experiência de gravar na capital baiana e o maior desafio?

Nossa experiência foi fantástica. As únicas dificuldades que tivemos foram técnicas e de tráfego.

Quantas pessoas (equipe técnica) participaram desta temporada? 

Trazemos uma pequena equipe conosco – sete pessoas e depois trabalhamos com a equipe de produção local, que chegou a cerca de 20 pessoas.

Qual aspecto da nossa cultura lhe chamou mais a atenção e te cativou? 

Tudo! Entretanto, eu adorei aprender sobre a história da cidade. Adorei aprender sobre Candomblé e como ele se entrelaça com o catolicismo e a vida cotidiana das pessoas. Eu sei que é uma cidade grande, mas também parecia que todos pareciam se conhecer. Trabalhando em comunidades, como Solar do Unhão e Candeal, eu realmente apreciei o senso de comunidade e apoio entre as pessoas. Eu amei como há arte em todos os lugares, música, arte de rua e dança, parecendo ser parte diária da vida, que é tão legal.

Quais foram as comidas que mais gostou em Salvador? 

Moqueca, acarajé e o pão doce de tapioca coberto de açúcar (bolinho de estudante). Eu poderia comê-los todos os dias.

O que foi mais exótico ou diferente (Salvador)? 

Tento não pensar nesses termos, pois não acho necessariamente que minha vida diária seja a base para “normal”. Há coisas que são diferentes da minha vida. Eu realmente gostei de como as pessoas eram confortáveis ​​em sua própria pele lá. É uma mudança tão legal daqui nos EUA.

Quem são os representantes da comida de rua de Salvador? 

A Dona Suzana do Re-Re Restaurante, no Solar do Unhão, é o personagem principal no Brasil. Martinha, Bar du Kabaça, no Candeal, Claudia Oya é a nossa Baiana de Acarajé. Os especialistas são Tereza Paim e Vilson Caetano de Souza Jr. E, finalmente, as Musas, um coletivo de arte de rua iniciado por Júlio Costa, Bigode e Priske, também fazem parte do episódio.

O que o público pode esperar desta segunda temporada do Street Food?

Espero que as pessoas se apaixonem por esses cozinheiros incríveis, aprendam como os pratos que eles fazem, que estão profundamente enraizados na cultura de onde vêm e compreendam o quanto são importantes para preservar e moldar a identidade de cada cidade onde trabalham.

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