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Dias importantes para a gastronomia baiana; Confira o que rolou no Mesa ao Vivo Bahia

Muqueca Vegana preparada pelo chef Beto Pimentel do restaurante Paraíso Tropical. Foto: Repórter Gourmet.

Entre as salas de aulas, auditório e lounge do hotel Sheraton da Bahia, histórias estavam sendo cruzadas, reencontradas e recontadas. Foi uma festa de sabores com gosto dos cinco biomas baianos explorados pelos chefs, durante o Mesa ao Vivo Bahia. Este ano o tema do evento promovido pela revista Prazeres da Mesa foi “Gastronomia e Turismo: ingredientes para uma Bahia mais forte”.

Para entender a proposta do tema basta pensar que ao viajar para a Itália qualquer turista vai querer provar uma pasta típica, um autêntico parmigiano reggiano ou um vinho italiano. Lá, ele vai querer imergir na cultura do país, e nada melhor que através da comida.

Prato apresentado pelo chef Fabrício Lemos no Mesa ao Vivo Bahia.
Carret de bode com licuri e nhoque de milho. Este prato representada a proposta do chef Fabrício Lemos. Fotos: Repórter Gourmet.

Pensando assim, você consegue entender que um turista ao chegar aqui, ele quer conhecer a cultura baiana através da comida também. Mas não estamos falando apenas da moqueca ou acarajé, pois há muito mais para mostrar a eles. E foi nesse sentido que o evento propôs o tema, que foi abraçado pelos chefs locais, que já trabalham com a valorização da cultura e do ingrediente local, como Beto Pimentel (Paraíso Tropical), Tereza Paim (Casa de Tereza), Fabrício Lemos (Origem), Caco Marinho (DOC), Elmo Alves (Senac) e Rodrigo Castro (chef consultor).

Chefs Thomas Troigros, Guga Rocha, editora Gabrielle Ferreira, Raimundo Freire (especialista em cachaça) e Beto Pimentel (restaurante Paraíso Tropical). Fotos: Repórter Gourmet.
Chefs Thomas Troigros, Guga Rocha, editora Gabrielle Ferreira, Raimundo Freire (especialista em cachaça) e Beto Pimentel (restaurante Paraíso Tropical).

Entre os chefs nacionais, que criaram preparações inspiradas na gastronomia baiana e ingredientes locais, estiveram presentes o Guga Rocha  (chef consultor e apresentador de TV), Carole Crema (Carole Crema Doces, São Paulo) e Thomas Troisgros (Olympe – Rio de Janeiro). Durante os três dias de evento foram aproximadamente 40 atividades, entre aulas, rodas de debates e jantares magno. 

Valorização que vai além das tendências

Durante o evento, ouviu-se muito sobre a valorização dos ingredientes locais e da cultura gastronômica da Bahia. O movimento do bom, justo e limpo também fez parte das salas e cozinhas por onde os chefs circulavam. O entendimento de assumir a identidade do estado com seus cinco diferentes biomas e resgatar uma cultura alimentar tão rica e cheia de tradições foi vista nas preparações do jantar magno e nas aulas.

Uma “Bahia além do Dendê”, este foi o tema da aula do Fabrício Lemos, chef e pesquisador que explora os sabores dos 27 territórios de identidade da Bahia em sua cozinha. “A Bahia não é Salvador ou apenas dendê. Procuramos desenvolver uma cozinha que traz os cinco biomas do estado. Por exemplo,  a carne do sol está presente em nosso dia a dia, por que não usar? O licuri é uma das fortalezas do Slow Food e nos defendemos”, ressalta o chef que tem o compromisso no seu restaurante Origem de tornar mais conhecido estes ingredientes.

Para a chef Tereza Paim dos restaurantes A casa de Tereza e Conventual, as tradições não devem ser perdidas, e todo profissional de gastronomia deve ler  Manuel Querino e Hildegardes Vianna. Em sua aula, ela trouxe a história da revolução dos Malês e ensinou a preparar o arroz de Hauçá, que foi trazido para o Brasil pelos escravos muçulmanos malês. “Este prato é icônico da cozinha baiana fusionada com a cozinha muçulmana. Eu quis homenagear este povo tão importante para minha terra, nesta data de 13 de maio, que foi a abolição da escravatura”, conta Tereza.

As tradições foram representadas na aula que o chef Rodrigo Castro apresentou na sexta-feira. Ele trouxe o ochinchim de frango com acaçá de milho branco, vatapá e quintandê. A proposta foi apresentar pratos da cultura alimentar baiana que estão sendo esquecidos e que podem ser preparados por qualquer pessoa em casa, pois os ingredientes são encontrados facilmente, como o camarão defumado, sem corante, que o chef indicou a Feira de Sete Portas e São Joaquim.

A gastronomia baiana vive um excelente momento, segundo Ricardo Castilho, diretor editorial da revista Prazeres da Mesa, uma das publicações mais importantes do setor no Brasil. Ele defende a valorização dos produtos nacionais e não focando apenas no eixo  Rio-São Paulo. “Desde a nossa primeira edição queríamos mostrar o que acontece no Brasil”, afirma Castilho, que orientou uma aula de vinhos brasileiros durante o Mesa ao Vivo Bahia.

Aula no Mesa ao Vivo com Ricardo Castilho.
Aula no Mesa ao Vivo com Ricardo Castilho.

E aí, imagino que esteja curioso para conhecer os pratos preparados durante estes três dias e os bastidores. Então, confira abaixo alguns dos melhores momentos do Mesa ao Vivo Bahia.

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  1. Um evento incrível onde vivemos e compartilhamos momentos únicos! Importante para a gastronomia brasileira e baiana! Parabéns pelo texto e por transmitir verdadeiramente o que ocorreu no evento! Beijos

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