Começa, a partir do dia 28 de maio o projeto Domingo Cultural, que será realizado uma vez ao mês no Convento do Carmo, no bairro de Santo Antônio Além do Carmo. A ação faz parte do movimento Viva o Carmo, que visa promover e valorizar o bairro. Durante a primeira edição do evento, vão acontecer diversas atividades, como oficinas de gastronomia e moda, além de contar com feira de exposição artísticas e muita música.
A programação é extensa e vai das 7h às 19h. Começa com a missa na Igreja do Carmo, seguida de café da manhã tipicamente brasileiro, no Restaurante do Convento, até as 10h30. A maratona cultural inclui exposição de fotos, feira de artesanato, apresentação musical, tarde de autógrafos, rodas de conversa, atividades infantis e muito mais. Além disso, ainda haverá visitas guiadas à sacristia e ao claustro do convento.
E para juntar todas as tribos soteropolitanas uma grande variedade de palestras e oficinas prometem assunto para todos os gostos. Dentre os nomes já confirmados estão a famosa dupla de chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Restaurante Origem, que vão pilotar uma oficina de culinária; a estilista Luciana Galeão, apresentará um workshop de moda transformando resíduos em riquezas; os artistas visuais Eder Muniz e Maria Luedy, vão trabalhar com pintura e grafite ao vivo e os jornalistas e poetas Kátia Borges e Nilson Galvão farão recital de poesias.
O movimento Viva Carmo, apadrinhado pela chef Tereza Paim, atualmente à frente do Restaurante do Convento, conta com um grande número de voluntários, com o objetivo de angariar fundos para a restauração da sacristia, que é toda em ouro da Igreja do Carmo, e reabrir o museu, que contém mais de 2.400 peças de arte sacra, ambos fechados a 22 anos.
O Domingo Cultural também tem a intenção de inserir o Convento do Carmo na rota da cena artística e cultural local, abrindo o espaço para baianos e turistas. “Meu compromisso é dar vida ao Carmo com um modelo de auto sustentabilidade que tenha identidade e que envolva todos”, conta Tereza Paim, madrinha da ideia. Ela acredita no trabalho de recuperação desse patrimônio, como forma de devolvermos ao mundo importantes tesouros que se encontram escondidos, “afinal o patrimônio histórico da Bahia, é uma história que ainda tem muitas histórias pra contar!”, conclui.