Pseudo Food Truck. Foto: Repórter Gourmet.
Cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre já legalizaram ou estão em processo de regulamentação da modalidade food truck. Em Salvador falta pouco para o projeto ser aprovado da Câmara Legislativa da capital.
Segundo Rosemma Maluf, secretária de Ordem Pública – SEMOP, a atividade deverá ser regulamentada em um futuro próximo. “Já estão sendo debatidas entre a Prefeitura e a Câmara as normas que irão compor a nova legislação para regulamentar a atividade dos food trucks”, afirma a secretária.
Avaliado como um novo conceito de negócio, a comida de rua tem atraído novos consumidores e empreendedores dispostos a investir, em veículos personalizados, entre R$ 80 mil e R$ 250 mil. O vereador Léo Prates, autor do projeto de Lei 24/2014, enxerga o food truck como uma nova modalidade econômica na cidade. “Meu projeto legaliza a venda de alimentos em veículos automotores. Traz o food truck como uma nova possibilidade de negócio, além de gerar renda e emprego em Salvador”, expõe o vereador.
Food na Rua
Hoje, os carros só podem atuar em eventos privados ou nas feiras, com uma permissão especial da Prefeitura. Mas tem uma galera na cidade que deseja mudar essa realidade o mais breve. Esse grupo, liderado pelo chef Gabriel Lobo – Cozinha de Guerrilha e Amadinho, se uniu para fortalecer o movimento e sintetizar os objetivos, as reivindicações e obrigações dos empresários dos trucks, em Salvador. Então foi criado a Associação de Food Trucks & Comida de Rua da Bahia (Food Na Rua).
Para a representante da Associação, a chef Alessandra Hattori – food truck Leka, o objetivo é ocupar os espaços públicos com atividades criativas e serviços de excelência. “Queremos oferecer a população comida de qualidade com preço justo e promover a interação entre chefs de cozinha, cozinheiros e o consumidor direto”, defende Alessandra.